Sempre teve dúvida do que é o Financiamento Imobiliário, como ele funciona, suas vantagens e desvantagens? Então fique conosco nesse artigo e entenda de uma vez!
O que é o Financiamento Imobiliário?
O Financiamento Imobiliário funciona da seguinte forma: o comprador que não tem o valor total para aquisição de um imóvel – novo ou usado – pode recorrer ao Financiamento Imobiliário. No geral, esse tipo de financiamento cobre até 90% do valor total de aquisição do imóvel, ou seja: se o imóvel custa, por exemplo, R$ 500.000,00, o comprador dá uma entrada de R$ 50.000,00, e financia os outros R$ 450.000,00, em até 35 anos. Detalhe: esse tipo de financiamento possui as menores taxas no mercado!
Como conseguir o Financiamento Imobiliário?
Em linhas gerais, para ser apto a conseguir esse financiamento, é preciso cumprir alguns aspectos:
- Comprovar que possui renda suficiente para pagar as parcelas
- Ser maior de 18 anos
- Estar com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) regularizado
Um ponto importantíssimo a se atentar: o CPF pode estar irregular sem que o consumidor tenha conhecimento, por isso é muito importante conferir se seu nome não foi incluido em órgãos como o Serasa, Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), etc.
Outra dica valiosa é demonstrar que você é um assíduo “pagador de contas“. Contas como água, luz, internet, contas pessoais, provam que você paga suas despesas com regularidade e responsabilidade, aumentando ainda mais as chances de você ser aprovado no processo do Financiamento Imobiliário.
Os Tipos de Financiamento Imobiliário
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
O SFH é o mais antigo método, seus recursos vem do FGTS e da Caderneta de Poupança, e ele possui limites bem definidos. Vem com a gente:
– O imóvel deve custar até R$ 1.500.000,00
– O valor de crédito concedido cobre, no máximo, até 80% do valor total
– O valor da prestação não deve ultrapassar 30% da renda do devedor
– A taxa de juros é até 12%
– O imóvel deve: constar no cartório de registro, ser residencial e urbano, novo ou usado, ser localizado na mesma região em que o comprador trabalha ou mora há pelo menos um ano
– O imóvel em questão não pode ter sido comprado utilizando renda do FGTS nos três anos anteriores
– O cliente pode utilizar saldo do FGTS para pagar parte do imóvel, desde que seja seu primeiro a ser adquirido e seja residencial
– O prazo para quitação é de até 35 anos.
Sistema Financeiro Imobiliário (SFI)
Esse modelo foi criado, basicamente, para suprir o que faltava no SFH. Dito isso, as regras são um poucos mais flexíveis. Acompanhe a seguir:
– Esse tipo de financiamento utiliza recursos guiados por grandes instituições e investidores
– O imóvel em questão deve custar mais do que o limite oferecido pelo SFH – ou seja, deve custar mais do que R$ 1.500.000,00, e o financiamento pode chegar até 90% do valor total
– Taxa de Juros variável
– O usuário do financiamento pode ser tanto Pessoa Física (PF) quanto Pessoa Jurídica (PJ)
– O valor da parcela não possui limitações no que se refere a renda da pessoa que pede o financiamento
– Contrariando o SFH, o SFI possibilita o financiamento de imóveis não-residenciais. Além disso, quem já tem um imóvel em seu nome pode tentar conseguir o crédito para comprar outro
– O tempo para quitar a dívida continua o mesmo: até 35 anos.
Financiamento direto com a construtora
Quando casas ou apartamentos ainda estão na planta ou em fase de construção, há a opção de se financiar diretamente com a construtora ou incorporadora.
A construtora vai liberar o imóvel para o cliente a partir do momento em que tenha sido pago entre 30 e 40% do valor total do imóvel. O restante pode ser financiado nos dois modelos anteriormente apresentados, com uma instituição financeira ou com a pr´ópria empresa que está responsável pela obra.
Lembre-se: os prazos, nesse tipo de financiamento, costumam ser menores, e, em virtude disso, as prestações tendem a ser maiores. Por isso, essa opção só deve ser considerada caso o financiamento com uma instituição crediária não tenha tido sucesso.
Tipos de Amortização do Financiamento
A Amortização do Financiamento ocorre quando o comprador decide adiantar as prestações, diminuindo assim o saldo devedor do financiamento.
No Saque de Amortizações Constantes, as parcelas diminuem conforme se paga as dívidas, ou seja, aos poucos. A estratégia da amortização é, na verdade, adiantar as parcelas do financiamento. Mesmo com a SAC, ainda é possível pagar mais do que uma parcela no mês, adiantando de 5 a 10 anos o tão sonhado imóvel dos sonhos!
Vantagens e Desvantagens do Financiamento Imobiliário
Primeiramente: tenha em mente que o Financiamento só deve se tornar uma opção caso você tenha realmente condições de pagar as parcelas da dívida mensalmente. Caso contrário, esse método de aquisição pode se tornar um verdadeiro problema.
Uma baita vantagem é a “redução de dor de cabeça” com o imóvel em questão, pois a instituição credora vai analisar a documentação do imóvel e do vendedor. Outro ponto é que o seguro obrigatório garante cobertura em caso de falta do beneficiado com o financiamento, ou em caso de danos ao objeto do contrato.
Há uma questão considerada discutível em termos de vantagem ou desvantagem: o prazo. Torna-se uma vantagem pois possibilita ao comprador que não tem o valor total no momento de adquirir seu tão sonhado imóvel, porém pode tornar-se uma desvantagem a partir do momento em que você não tiver garantia de sua renda. Não se tem 100% de certeza que você, no futuro, terá condições de continuar pagando as parcelas do financiamento.
Agora a principal desvantagem: os juros. Essas taxas, somadas a outros gastos ligados ao financiamento, podem encarecer demais o custo da propriedade, “pesando no bolso” de muitas pessoas que aderem ao método do Financiamento Imobiliário.
Blog Comments
Gerson
22 de agosto de 2023 em 07:38
Muito boa essa matéria a imbiBrasil está de parabéns, obrigado!