O tipo de imóvel mais vendido no Brasil!

tipo-imovel-vendido

No Brasil, imóveis com uma área média entre 41 m² e 60 m² dominam tanto os lançamentos quanto as vendas, representando 38,6% e 41,7%, respectivamente, conforme indicado por um estudo realizado em parceria entre o software de vendas imobiliárias CV CRM e a startup Dataland.

Fábio Garcez, CEO do CV CRM, atribui a alta demanda por essas propriedades às facilidades de acesso e aos estímulos governamentais, como os financiamentos via FGTS, promovidos por programas como o Minha Casa, Minha Vida.

O estudo revela que imóveis com mais de 251 m² ocupam a segunda posição, com 15,5% dos lançamentos e 18,3% das vendas. Garcez interpreta esse resultado como reflexo do comportamento pós-pandemia no setor imobiliário, impulsionado pela alta dos preços de aluguéis, o que levou as pessoas a buscarem opções com melhor custo-benefício.

Esses imóveis, categorizados como econômicos, lideram as vendas, especialmente aqueles avaliados em até R$ 264 mil, seguidos pelos imóveis padrão, com preços entre R$ 264 mil e R$ 500 mil. O estudo abrangeu lançamentos e vendas em 487 cidades brasileiras desde o início de 2020 até agosto do ano corrente.

Apesar dos números expressivos, há uma tendência anual de queda. Comparando o segundo trimestre de 2022 com o mesmo período de 2023, houve uma redução de 22% no número de unidades lançadas, segundo o estudo da CV, e de 16%, conforme dados divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Em relação às unidades vendidas, a queda foi de 11% pela CV e de 6% pela CBIC.

Fatores como a redução da oferta, que atingiu seu nível mais baixo dos últimos dois anos, contribuíram para essa queda, indicando um descompasso entre a produção e a elevada demanda por imóveis na época, segundo o executivo.

Quanto às expectativas futuras, Garcez prevê um aumento nas vendas no próximo trimestre, absorvendo o estoque de imóveis ainda disponíveis no mercado, enquanto os lançamentos devem continuar em um ritmo lento, incapazes de acompanhar a demanda. Ele aponta que, apesar da baixa apresentada nos dados da pesquisa, o setor continuará aquecido, com as vendas crescendo em todo o país.

Olhando para 2024, a previsão é de que o mercado continue sua trajetória de digitalização e integração de aplicativos como soluções para potencializar os resultados diante da alta demanda por imóveis, especialmente nos lançamentos do tipo Minha Casa, Minha Vida. Garcez acredita que haverá uma aprovação em maior volume de projetos desse tipo nesse período.

Tags:
Deixe um comentário
Facebook
YouTube
LinkedIn
Instagram